segunda-feira, 14 de novembro de 2011

um certo poeta vivo

Escritos de vez em quando Poéticos
Saja Lobo

Saudades Dela

Debaixo dos cachos
Tem um ninho de rajadas
Trovões de caracóis
Que lembram macarrão
Na tigela branca
Pura superação
das tragédias q te pegaram
de surpresa e me deixaram
Perplexo e instantaneamente arrasado
Passei anos olhando a cor das ondas
dos teus cabelos ao mar
Encontrei uma massa forte
de afeto.
Pude assim ver teus olhos
nas minhas aquarelas
Sentir as folhagens
em preto e branco
Correr as mãos nos tempestuosos
cachos vermelhos
e sentir o cheiro macio da
pele em mel
no fim da noite
dormir e sonhar
com Clarice.
Saudades...


Aneleh

Sobrevivi escrevendo canções
Respirei escrevendo em nuvens
Senti o cheiro da chuva que molhava a noite
E, logo tomei uma taça do vinho mais envelhecido pela espera
Da tua chegada.
Esperei você não veio
A chuva passou
Você chegou com a maior desculpa do mundo
Olhei teus pés
Tuas mãos e perguntei:
Estavas semeando dúvidas?

Saja Lobo



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